Conforme combinamos em sala de aula, segue atividade com gabarito.
Confiram e preparem-se para a prova.
Confiram e preparem-se para a prova.
Atividade
de Literatura 1 – Parnasianismo 3ºA – 2º Bim. Data
____/____/____
Nome:
___________________ nº: ____
Nome:
___________________ nº: ____
1
– (UEL) O
Parnasianismo brasileiro foi um movimento.
a) Poético
do final do século XIX e início do século XX.
b) Lítero-musical
do final do século XVIII e início do século XIX.
c) Poético
do final do século XVIII e início do século XIX.
d) Teatral
do final do século XX.
e) Lítero-musical
do início do século XX.
2
– (UFPE) É
incorreto afirmar que, no Parnasianismo:
a) a
natureza é apresentada objetivamente;
b) a
disposição dos elementos naturais (árvores, estrelas, céu, rios)
é importante por obedecer a uma ordenação lógica;
c) a
valorização dos elementos naturais torna-se mais importante que a
valorização da forma do poema;
d) a
natureza despe-se da exagerada carga emocional com que foi explorada
em outros períodos literários;
e) as
inúmeras descrições da natureza são feitas dentro do mito da
objetividade absoluta, porém os melhores textos estão permeados de
conotações subjetivas.
3
– (FESP) Com
relação ao Parnasianismo, é correto afirmar:
a) É
sentimentalista;
b) Assume
uma visão crítica da sociedade;
c) Seus
autores estiveram sempre atentos às transformações do final do
século XIX e início do seguinte;
d) O
seu traço mais característico é o endeusamento da forma;
e) Seu
poeta mais expressivo, Olavo Bilac, defendeu um retorno à arte
barroca.
4
– (UCSAL) Olavo
Bilac, Raimundo Correia e Alberto de Oliveira são representantes de
uma mesma escola literária. Assinale a alternativa cujos versos
exemplificam as características dessa escola.
a) A
noite caiu na minh’alma,
fiquei
triste sem querer.
Uma
sombra veio vindo,
veio
vindo, me abraçou.
Era
a sombra de meu bem
que
morreu há tanto tempo.
b) Dorme.
Dorme
o tempo que não podias dormir.
Dorme
não só tu,
Prepara-te
para dormir teu corpo e teu amor contigo.
c) Quantas
vezes, em sonho, as asas da saudade
Solto
para onde estás, e fico de ti perto!
Como,
depois do sonho, é triste a realidade!
Como
tudo, sem ti, fica depois deserto!
d) Pálida,
à luz da lâmpada sombria,
Sobre
o leito de flores reclinada,
Como
a lua por noite embalsamada.
Entre
as nuvens do amor ela dormia!
e) Nas
horas da noite, se junto a meu leito
Houveres
acaso, meu bem, de chegar,
Verás
de repente que aspecto risonho
Que
torna o meu sonho,
Se
o vens bafejar!
5
– (PUC-MG) A
QUESTÃO ABAIXO ESTÁ RELACIONADA AO ROMANCE O ENCONTRO MARCADO, DE
FERNANDO SABINO.
A
QUESTÃO ABAIXO REMETE AO POEMA “A CAVALGADA”, DE RAIMUNDO
CORREIA, CITADO EM O ENCONTRO MARCADO:
A
lua banha a solitária estrada…
Silêncio!…
Mais além, confuso e brando,
O
som longínquo vem-se aproximando
Do
galopar de estranha cavalgada.
São
fidalgos que voltam da caçada;
Vêm
alegres, vêm rindo, vêm cantando.
E
as trompas a soar vão agitando
O
remanso da noite embalsamada…
E
o bosque estala, move-se, estremece…
Da
cavalgada o estrépito que aumenta
Perde-se
após no centro da montanha…
E
o silêncio outra vez soturno desce…
E
límpida, sem mácula, alvacenta
A
lua a estrada solitária banha…
A
lua banha a solitária estrada…
Silêncio!…
Mais além, confuso e brando,
O
som longínquo vem-se aproximando
Do
galopar de estranha cavalgada.
São
fidalgos que voltam da caçada;
Vêm
alegres, vêm rindo, vêm cantando.
E
as trompas a soar vão agitando
O
remanso da noite embalsamada…
E
o bosque estala, move-se, estremece…
Da
cavalgada o estrépito que aumenta
Perde-se
após no centro da montanha…
E
o silêncio outra vez soturno desce…
E
límpida, sem mácula, alvacenta
A
lua a estrada solitária banha…
Todos
os traços são próprios do Parnasianismo e ocorrem no poema acima,
EXCETO:
a) apreço
por poemas de forma fixa, como o soneto.
b) atmosfera
mística, de contornos indefinidos.
c) exaltação
da vida, dos jogos, do prazer.
d) paisagem
exterior, rica de plasticidade.
e) riqueza
de ritmos e nobreza vocabular.
6
– (FMU) Rio Abaixo
Treme
o rio, a rolar, de vaga em vaga…
Quase
noite. Ao sabor do curso lento
Da
água, que as margens em redor alaga,
Seguimos.
Curva os bambuais o vento.
Vivo
há pouco, de púrpura sangrento,
Desmaia
agora o Ocaso. A noite apaga
A
derradeira luz do firmamento…
Rola
o rio, a tremer, de vaga em vaga,
Um
silêncio tristíssimo por tudo
Se
espalha. Mas a lua lentamente
Surge
na fímbria do horizonte mudo:
E
o seu reflexo pálido, embebido
como
um gládio de prata na corrente,
Rasga
o seio do rio adormecido.
Olavo
Bilac
Lendo
o poema, não é difícil perceber tratar-se do estilo de época do
a) arcadismo
b) romantismo
c) parnasianismo
d) simbolismo
e) modernismo
7
– (FMU) Rio Abaixo
Treme
o rio, a rolar, de vaga em vaga…
Quase
noite. Ao sabor do curso lento
Da
água, que as margens em redor alaga,
Seguimos.
Curva os bambuais o vento.
Vivo
há pouco, de púrpura sangrento,
Desmaia
agora o Ocaso. A noite apaga
A
derradeira luz do firmamento…
Rola
o rio, a tremer, de vaga em vaga,
Um
silêncio tristíssimo por tudo
Se
espalha. Mas a lua lentamente
Surge
na fímbria do horizonte mudo:
E
o seu reflexo pálido, embebido
como
um gládio de prata na corrente
Rasga
o seio do rio adormecido.
Olavo
Bilac
Bilac
sobressaiu-se entre os poetas de seu tempo e, mesmo, da Literatura
Brasileira. É dele também
a) Esbraseia
o Ocidente na agonia
O
sol… Aves em bandos destacados,
b) Olha
estas velhas árvores, mais belas
Do
que as árvores novas, mais amigas.
c) Se
a cólera que espuma, a dor que mora
N’alma,
e destrói cada ilusão que nasce…
d) Ó
formas alvas, brancas, formas claras
de
luares, de neves, de nebrinas!…
e) Quando
Ismália enlouqueceu,
Pôs-se
na torre a sonhar…
8
– (PUC-RS) “Tu,
artista, com zelo, Esmerilha e investiga! Níssia, o melhor modelo
Vivo, oferece, da beleza antiga. Para esculpi-la, em vão, árduos,
no meio. De esbraseada arena, Batem-se, quebram-se em fatal torneio,
Pincel, lápis, buril, cinzel e pena.” [...]
O
trecho evidencia tendências ___________ , na medida em que
______________ o rigor formal e utiliza-se de imagens _____________.
a) Românticas/
neutraliza/ abstratas
b) simbolistas/
valoriza/ concretas
c) parnasianas/
exalta/ mitológicas
d) simbolistas/
busca/ cotidianas
e) parnasianas/
evita/ prosaicas
9
– (PUC-RS) Vila Rica
“O
ouro fulvo do ocaso as velhas casas cobre;
Sangram,
em laivos de ouro, as minas, que a ambição
Na
torturada entranha abriu da terra nobre:
E
cada cicatriz brilha como brasão.
[...]
Como
uma procissão espectral que se move …
Dobra
o sino… Soluça um verso de Dirceu …
Sobre
a triste Ouro Preto o ouro dos astros chove.”
O
poema, pertencente ao autor de “Profissão de Fé”, não segue
rigidamente o padrão ___________ no
que se refere à___________.
a) romântico
/ idealização do mundo
b) simbolista
/ busca do eu profundo
c) parnasiano
/ alienação dos problemas sociais
d) simbolista
/ inteligibilidade sintática
e) parnasiano
/ sonoridade dos versos
10
– (PUC-MG)
“Estranho
mimo aquele vaso! Vi-o,
Casualmente,
uma vez, de um perfumado
Contador
sobre o mármore luzidio,
Entre
um leque e o começo de um bordado.” trecho do poema em destaque é
parnasiano. Ele revela um poeta:
a) distanciado
da realidade.
b) engajado.
c) crítico.
d) irônico.
e) informal.
Gabarito:
1-a
2-c 3-d 4-c 5-b 6-c 7-b 8-c 9-c 10-a
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